
No sábado, a escola recebeu a visita de pais, alunos, ex-alunos e contando com a participação de todo o corpo docente e demais funcionários da escola realizou também sua festa junina.
Alfabetização com a turma da Mônica
Entre os projetos expostos à comunidade no sábado, o de alfabetização por meio das histórias em quadrinhos da Turma da Mônica desenvolvidos pelas professoras dos primeiros anos há pelo menos cinco anos. O trabalho tem início com o estudo dos nomes dos 78 personagem e motiva todas as atividades das turmas em fase de alfabetização.
Os alunos aprendem a ler, escrever, desenhar e calcular a partir da leitura e releitura das histórias de Maurício de Souza, que os acompanha até o final da fase de alfabetização. A escola tem a assinatura das revistas e utiliza o blog e página da turma para efetivar os projetos.
As características das personagens e o enredo das histórias são utilizadas para estudar ciências, artes, matemática, português e inspiram projetos adequadas a cada nível de ensino. como o de alimentação saudável desenvolvido durante este primeiro semestre pelos segundos anos e que culminou num lanche comunitário saudável com a participação da família.
Neste ano, o projeto macro da escola Ser Mais Humano - Cidadão Marcante estabeleceu os temas água para os primeiros anos; alimentação para os segundos; reciclagem para os terceiros; animais da Mata Atlântica para os quartos anos e preservação do meio ambiente - Morro do Finder para os quintos anos.
Cada turma desenvolveu atividades diferenciadas para estudar todos os aspectos relacionados a cada tema. Aulas passeios, pesquisa em diversas fontes(em campo, livros e internet), confecção trabalhos de artes, livros e rodas de conversa para a socialização foram algumas das opções.
Todas as atividades das turmas seguem o tema norteador para cada série. As professoras de disciplinas específicas como educação física e artes planejam em conjunto com as professoras da turma e também trabalham o tema.
Charges e textos
A Roda de Leitura efetivada pela professora de geografia do 9º ano, Roseli Sumenst (foto 3692) foi um dos projetos de destaque. Após sugerir a leitura de livros que tratam de conflitos mundiais na Europa e Oriente Médio, como o Caçador de Pipas, o Livreiro de Cabul, A Outra Face e A Cidade do Sol e Quando os Lobos Envelhecem e solicitar a leitura, resumo da história e confecção de charges retratando o conflito principal da trama, a professora realizou uma Roda de Leitura.
Os colegas dos oitavos anos foram convidados a assistir a roda de leitura na qual os alunos do nono ano leram as histórias e comentaram os pontos de cada história que lhes chamou a atenção. Nos dias seguintes, os alunos entraram numa longa lista de espera na biblioteca da escola para ler os livros descritos pelos colegas.
Jogos e Arte
Além destes projetos, outros como o de matemática no qual os alunos desenvolveram jogos de raciocínio para estudar a linguagem da álgebra. Ou a produção de livros sobre os animais da Mata Atlântica, ou de poemas a partir do pensamento filosófico, de diários pessoais ou de livro de memória ilustrados puderam ser apreciados na exposição.
O Circuito de Orientação no qual os alunos deveriam localizar pontos a partir de um mapa e a formação da África após a independência, bem como as razões que fazem daquele um continente em conflito permanente são outras atividades que puderam ser conhecidas. Enfim, uma profusão de trabalhos que ilustra claramente as palavras da diretora da escola Rosangela Zanella e da auxiliar de direção Edinéia M. B. da Veiga, “a escola respirou projetos neste semestre”.
Carlos T. Bergamashi reservou o dia para acompanhar o filho na escola. “O Mateus é muito tímido e hoje já participou de três apresentações. É muito bom vir na escola e encontrar amigos que a gente nem sabe que tinham ligação com a escola também. Meu filho fez questão de que eu viesse. Assim que a escola marcou a data ele já pediu para eu não marcar nenhuma competição para este dia. Eu vim e estou gostando, muito bom. Conhecemos trabalhos da escola e acompanhamos nossos filhos. É importante para eles e para nós. Os pais têm que participar na escola. Eu venho sempre”, finalizou.